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O fundo da Foto Beleza do "Espólio Fotográfico Português"

Francisco Queiroz

 

 

 

A fotografia foi uma das mais marcantes invenções do século XIX. E se talvez possamos já considerar esta asserção um lugar-comum, a verdade é que o impacto do aparecimento da fotografia nem sempre tem sido compreendido em todo o seu alcance. Efectivamente, a fotografia veio desvelar novas possibilidades e sensibilidades às artes plásticas e permitir depois o surgimento do cinema, abrindo caminho para a multiplicidade de meios audiovisuais que temos hoje ao dispor. Mas a chegada da fotografia veio mudar drasticamente formas de relacionamento, veio legendar profundas mudanças sociais ocorridas durante o Romantismo, associando-se claramente a uma época. A fotografia permitiu ainda acelerar um processo embrionário de uniformização cultural, já iniciado com a época dos Descobrimentos e que hoje é vulgarmente conhecido como Globalização. A crescente profusão de imagens de monumentos, de cidades e de paisagens exóticas vai originar fenómenos de imitação, de emulação; vão abrir novas portas para a pesquisa científica e permitir até o nascimento da criminologia moderna. As imagens fotográficas vêm substituir inúmeras palavras.

Contudo, a fotografia também sofreu um processo de banalização. O período áureo da circulação dos postais ilustrados em Portugal – início do século XX – foi também aquela época em que todos puderam e quiseram ter acesso à fotografia. Mesmo as famílias mais humildes dos locais mais recônditos poderiam agora tirar o seu retrato, deslocando-se a qualquer núcleo urbano mais próximo de pequena dimensão, uma vez que os fotógrafos profissionais espalhavam-se já praticamente por todo o país. Para os estratos populares das regiões mais interiorizadas, o primeiro retrato fotográfico era um objecto de particular significado e, por vezes, de certa negação da sua própria condição social, ao ponto de ser habitual pedir às pessoas mais abastadas da terra o empréstimo das roupas que iriam aparecer no retrato (especialmente no que tocava às crianças). Foi também no início do século XX, quase vinte anos depois das primeiras experiências do fotógrafo gaiense Albino Barbosa, que o retrato fotográfico começou a surgir nos cemitérios portugueses, permitindo a uma certa classe média urbana mostrar a imagem da sua própria condição, uma vez que não podia suportar os custos exorbitantes da execução de estátuas ou bustos dos defuntos, assim como de mausoléus em cantaria finamente lavrada.

Paralelamente, generalizava-se o recurso ao retrato para facilitar a identificação, quer ao nível da administração central (bilhetes de identidade, passaportes, processos individuais de funcionários do Estado), quer ao nível da investigação criminal e mesmo para acesso a determinados serviços (cartões de passe para os transportes públicos, para o Jardim Zoológico, etc.).

É interessante notar que pode ser aferido o posicionamento socioeconómico de uma determinada família ao longo dos últimos 150 anos através do seu espólio fotográfico, estando este ainda intacto: a época em que tira os primeiros retratos, a época em que recebe as primeiras ofertas de retratos e os locais onde estes são tirados; todos estes indícios podem ser preciosos para caracterizar uma família. O mesmo poderemos dizer relativamente aos espólios familiares de fotografia de exterior, ainda que com um considerável desfasamento temporal, pois a generalização da fotografia de exterior em Portugal dependeu muito da progressiva aquisição de câmaras portáteis por parte de amadores, chegando à situação actual em que praticamente todos possuem, pelo menos, uma máquina fotográfica, nem que seja incorporada em algum outro aparelho electrónico.

É tendo em conta este desfasamento temporal entre a generalização do retrato e a generalização da fotografia de exterior que temos de avaliar a importância do fundo da Foto Beleza que integra o Espólio Fotográfico Português.

Ainda que a Foto Beleza tenha surgido nos primeiros anos de século XX, em termos de fotografia de exterior e de outros tipos de fotografia que não o retrato, o espólio subsistente é maioritariamente das décadas de 1920, 1930, 1940 e 1950. Corresponde, pois, quase totalmente à época do Estado Novo. Naturalmente, este espólio de fotografia de exterior é maioritariamente constituído por temas do Porto e da região envolvente. Porém, atendendo à sua diversidade em termos de regiões e de temáticas representadas, assim como ao numero de clichés, o fundo da Foto Beleza quase constitui um retrato de Portugal do século XX.

Estamos a falar de cerca de 600.000 negativos. Destes, cerca de 10.000 negativos correspondem a fotografias de exterior ou com carácter documental, a maior parte em vidro e com formato próximo da actual norma A5, embora também existam vários negativos mais tardios em película, geralmente em pior estado de conservação.

Quase todas as fotografias de exterior estão identificadas na margem do negativo, por vezes com o nome do cliente e até com data da reportagem. Muito poucos negativos ficaram por identificar, talvez não chegando a 1% do total. Trata-se de uma excepcional mais-valia, não só por facilitar as pesquisas através de palavras-chave, mas também pelo maior rigor que se pode colocar na identificação e catalogação, sobretudo não sendo hoje fácil reconhecer quais os locais em que foram recolhidas as imagens.

As transformações sofridas pelo território português nas últimas décadas tornaram algumas destas fotografias "apenas" com cerca de 60 anos em verdadeiras preciosidades, atendendo ao registo de paisagens e vivências já totalmente perdidas. Por conseguinte, a importância deste espólio é indiscutível e, de certo modo, tende a aumentar à medida que o tempo vai passando. Estamos mesmo persuadidos que, nas próximas décadas, virão a ser fundados total ou parcialmente neste espólio vários trabalhos de História Urbana e História Local, de História da Arquitectura, de História da Família, de História da Indústria e de mais vertentes da História Portuguesa do século XX, assim como de outras áreas científicas (como a Etnografia).

No fundo da Foto Beleza, as fotografias de cidades e vilas cobrem praticamente todo Portugal continental, com especial incidência na região do Porto, no Minho, na Beira Litoral, no Alentejo e no Algarve. Uma vez que os núcleos de fotografias de empresas e associações correspondem quase sempre à cidade do Porto ou à região envolvente, deduzimos que as fotografias de cidades e vilas não foram todas feitas por encomenda, bem pelo contrário. Muitas serviriam talvez para constituir um banco de imagens, que a Casa poderia reproduzir e vender sempre que necessário. Como é óbvio, as fotografias tiradas a instituições e fábricas integravam por norma reportagens fotográficas encomendadas. Aliás, existem mesmo no espólio umas caixas de negativos catalogadas como "Lisboa-Porto", indício de fotografias de viagem. Não por acaso, existem também no espólio muitas fotografias das localidades situadas no eixo entre as duas principais cidades portuguesas. Sabe-se que a Foto Beleza realizou reportagens fotográficas para a Livraria Lello, nomeadamente para ilustrar os nove volumes das "Estradas de Portugal" e para a enciclopédia "Lello Universal".

Alguns clientes da Foto Beleza eram editores de postais (como a "Havaneza" de Tomar) e também casos há em que foram repartidos os clichés sobre um mesmo tema como "da Casa" ou de "reprodução interdita", por terem sido adquiridos os direitos por parte de editores. No caso das vistas de Tomar, vários clichés que não foram reproduzidos para a "Havaneza" passaram a ser considerados da Casa. Na análise forçosamente superficial que fizemos a um espólio tão vasto e ainda não totalmente digitalizado no momento em que escrevemos estas linhas, encontrámos mesmo um cliché de Vila Nova de Ourém que sabemos ter sido publicado em postal ilustrado. Certamente que terão existido outros.

Para além da vasta colecção de retratos e do importante núcleo de fotografia de exterior ligado ao Vinho do Porto (paisagem duriense, ciclo produtivo do vinho e respectivas empresas), o fundo da Foto Beleza integra ainda vários outros tipos de fotografia. Desde logo, destaca-se o núcleo de paisagens urbanas, não só do Porto e arredores, mas também de outras cidades e vilas portuguesas, assim como de algumas aldeias, com os inevitáveis clichés de costumes. Existem também fotografias de fábricas, de empresas de comércio e serviços, de associações e de outras instituições. Por último, nem sempre enquadráveis nos conjuntos anteriores são as fotografias de carácter documental, nomeadamente algumas reportagens fotográficas a recheios de casas, clichés de documentos antigos, peças de arte e monumentos, não só os antigos como algumas daquelas obras de arquitectura e engenharia mais marcantes no século XX. Existe ainda um pequeno núcleo com fotografias de personalidades (especialmente artistas de teatro), grupos familiares e mesmo alguns eventos.

Estando sediada no Porto, seria natural que a Foto Beleza cobrisse os mais diversos temas dentro da fotografia de exterior na cidade. Também nos parece provável que algumas das mais antigas fotografias deste espólio digam respeito precisamente ao Porto, assim como o são também algumas das mais recentes, nomeadamente os diversos clichés que documentam a construção da Ponte da Arrábida. De notar, sobretudo, um conjunto de fotografias aéreas, de carácter não zenital, do Porto e arredores, cujo valor histórico é inestimável. Existem ainda importantes núcleos dedicados a monumentos da cidade, à Avenida dos Aliados e às paisagens ribeirinhas. Estamos, pois, perante um importante conjunto de imagens sobre o Porto, que acaba por ser mais volumoso ainda se incluirmos o núcleo de clichés de empresas ligadas ao Vinho do Porto.

Praticamente todas as cidades e vilas mais importantes em Portugal continental estão representadas no fundo da Foto Beleza pertencente ao Espólio Fotográfico Português, embora nem sempre com muitos clichés. Estão também bem representadas certas regiões com carácter turístico, como a Serra do Marão ou a Serra do Buçaco, assim como estâncias termais (casos de Caldas de Felgueira, Caldelas, Curia e Pedras Salgadas). Não pretendendo ser, de modo algum, exaustivo, podem ser encontradas no espólio fotografias antigas de: Abrantes, Águeda, Albufeira, Amarante, Alcácer do Sal, Alenquer, Aveiro, Benavente, Braga, Caminha, Cantanhede, Castanheira de Pêra, Castelo Branco, Castelo de Vide, Coimbra, Elvas, Espinho, Évora, Fafe, Faro, Fátima, Ferreira do Alentejo, Ferreira do Zêzere, Figueira da Foz, Figueiró dos Vinhos, Flor da Rosa, Fronteira, Golegã, Guimarães, Lagos, Lamego, Lisboa, Loulé, Mértola, Miranda do Douro, Montemor-o-Novo, Moura, Muge, Nazaré, Nisa, Penafiel, Poiares, Pombal, Portalegre, Póvoa de Varzim, Redondo, S. Martinho do Porto, Santarém, Serpa, Setúbal, Silves, Sines, Tavira, Valença, Viana do Castelo, Vidago, Vila Boim, Vila Real, Vila Viçosa, Vinhais, etc.

No fundo da Foto Beleza, as paisagens rurais assumem menor preponderância face às paisagens urbanas. Ainda assim, subsiste um relevante núcleo de negativos, não totalmente representativos de todo o território continental. Grande parte destes negativos encontra-se dispersa em caixas temáticas relativas a cidades, vilas e estâncias balneares ou turísticas, correspondendo a fotografias tiradas nos arredores. Existem, contudo, excepções, como caixas catalogadas com designações mais sugestivas (como "Agricultura"), nas quais se guardam negativos referentes a todo o tipo de paisagens: amendoeiras em flor, olivais, matas, actividades agrícolas e até mesmo silvícolas - como a apicultura, estando documentado, por exemplo, o colmeal da Quinta de Romeu (Mirandela).  

Quanto ao núcleo de costumes do fundo da Foto Beleza, não sendo totalmente representativo da riqueza etnográfica nacional, contém fotografias de grande qualidade, algumas das quais com uma encenação mínima e, ainda assim, bastante sugestivas. Em alguns casos, nota-se uma especial predilecção pela associação do traje típico ao retrato.

O núcleo de fotografia referente à indústria transformadora e extractiva é um dos principais pontos fortes deste fundo. As reportagens fotográficas são geralmente bastante completas, contendo vistas de exterior (por vezes com todo o pessoal) e vistas do interior e maquinismos, assim como vistas da frota automóvel de distribuição da empresa. Tratando-se de reportagens fotográficas quase sempre encomendadas com posterior propósito de utilização publicitária, as indústrias representadas são sobretudo do Porto e arredores, incluindo o Vale do Ave. Não pretendendo ser, de modo algum, exaustivo, podem ser encontradas neste espólio fotografias antigas referentes às seguintes empresas: A Boa Reguladora, Companhia de Fiação e Tecidos de Alcobaça, Companhia de Fiação e Tecidos de Fafe, Companhia de Fiação de Crestuma, Companhia Portuguesa de Seda Artificial, Empresa Electro-cerâmica do Candal, Empresa Fabril de Máquinas Eléctricas, Empresa Industrial de Santo Tirso, Estampados Multicolor, Fábrica de Acabamentos do Carvalhido, Fábrica de Branqueação e Acabamentos da Rua do Breyner, a chamada "Fábrica da Seca do Bacalhau" (Lavadores), Fábrica Portuense de Bengalas, Fábrica Portuense de Borrachas, Fábrica Paupério (Valongo), Fábrica de Malhas do Amial, Fábrica de Fiação de Leça, Fábrica do Rio Vizela, Fábrica de Tecidos Silva Pereira, Fábrica do Mindelo, Fábrica da Vista Alegre, Fábrica de Moagem da Senhora da Hora, Moagens Ceres, Nova Empresa Industrial de Curtumes, Litografia Maia, Sociedade Industrial do Vouga, Companhia de Moagem "Harmonia" (Porto), Fábrica de Moagem do Ouro, Fábrica de Lacticínios SUIL, em Santa Maria da Feira, Companhia Previdente, Empresa Têxtil de Barcelos, Empresa das Lousas de Valongo, Minas de Aljustrel, etc..

Tal como sucede com o núcleo ligado à indústria, também as empresas de comércio e serviços representadas no fundo da Foto Beleza são maioritariamente do Porto e arredores. As reportagens fotográficas incidem muitas vezes nas fachadas das lojas (com o objectivo de utilização publicitária), mas também as há mais completas, incluindo interiores e frota automóvel de distribuição. Refira-se que encontram-se no espólio muitas fotografias de empresas vitivinícolas, mas nem todas directamente relacionadas com o Vinho do Porto, casos da Quinta da Aveleda e das Caves Raposeira. Não pretendendo ser, de modo algum, exaustivo, podem ser encontradas neste espólio fotografias antigas referentes às seguintes empresas: Agência Comercial de Anilinas, António Branco Alcobia (camionagem, Santarém), Café Mucaba, Cinema Nun'Álvares, Companhia de Seguros Confiança, Companhia de Seguros Soberana, Companhia dos Telefones, CTT (empresa da qual existem muitas caixas com negativos, maioritariamente representando as novas estações de correios), Espelho da Moda, Garagem dos Castelos, Hotel Avenida, Laboratórios Dr. Alberto Aguiar, Lello & Irmão, Leitaria da Quinta do Paço, Porto Editora, Refinarias Angola, Sociedade das Águas do Luso, Costa Peres, Lda., Armazéns do Anjo, Armazéns Cunhas, Metalúrgica da Longra (Felgueiras), Banco Espírito Santo, Sogrape, Casa Xavier (funerária), Hotel dos Banhos (Luso), Companhia de Pesca Transatlântica, etc..

Quase todas as associações e instituições representadas no fundo da Foto Beleza referem-se à cidade do Porto e arredores. Este núcleo inclui vários dos clichés mais tardios do espólio, embora também conte com alguns negativos da década de 1920. São sobretudo fotografias das instalações ou de grupos. Podem ser encontradas no espólio reportagens fotográficas das seguintes instituições (entre outras): Associação Comercial do Porto, Associação Cristã Alfredo Silva, Casa dos Pescadores da Afurada, Casa dos Pescadores de Vila do Conde, Casa da Criança, Casa de Saúde da Boavista, Caixa de Previdência dos Têxteis, diversos colégios (Luso-Francês, Nossa Senhora de Lourdes, Trancoso, Internato dos Carvalhos e outros), Escola Académica do Porto, Escola Mouzinho da Silveira, Escola Normal, Federação dos Grémios da Lavoura de Entre-Douro-e-Minho, Hospital Militar do Porto, Hospital Infante de Sagres, Instituto do Bom Pastor, Instituto Comercial do Porto, Maternidade Júlio Dinis, Ordem do Carmo, Colégio de Nossa Senhora da Bonança, Mocidade Feminina, Oporto Cricket Club, teatros Rivoli e Sá da Bandeira, etc.

Quanto à fotografia documental, destacamos o conjunto de fotografias de igrejas do Porto, não só das mais antigas, mas também de algumas que foram construídas no século XX, como a Igreja do Santíssimo Sacramento. Ainda no Porto e arredores, mencionemos ainda clichés dos azulejos da Estação de S. Bento, do Mosteiro de Leça do Balio e do atelier do escultor António Teixeira Lopes. Existem também fotografias de outros monumentos fora do Porto, mas geralmente com carácter avulso.

No fundo da Foto Beleza existem igualmente alguns conjuntos de fotografias a objectos artísticos (imagens sacras, mobiliário antigo e outro tipo de peças), algumas fotografias de colecções privadas de arte (caso de uma caixa dedicada ao Museu de Lamego) e de recheios de casas (caso da "sala de jantar de Aires Pereira") e ainda reproduções de documentos e de fotografias antigas pertencentes a instituições do Porto, como a Associação Comercial do Porto, a Misericórdia do Porto e a Irmandade de Nossa Senhora da Lapa.

Existe ainda um pequeno núcleo dedicado a grandes obras públicas do século XX, contando com algumas caixas de negativos, nomeadamente da Barragem do Ermal (entre outras barragens), do Monumento a Cristo-Rei e de outras imponentes estruturas na cidade do Porto.

O núcleo de eventos é muito pouco representativo, contando-se uma ou outra caixa de negativos (como a referente à Exposição do Mundo Português), para além de alguns clichés avulsos.

Quanto a fotografias de personalidades, trata-se de um núcleo que poderia ser considerado como fazendo parte do volumoso conjunto de retratos do fundo da Foto Beleza integrante do Espólio Fotográfico Português. Contudo, atendendo à maior dimensão dos negativos (muitos dos quais de exterior) e ao facto de ter sido catalogado à parte pela própria Casa Beleza, estamos perante um núcleo com identidade própria, ainda assim pouco representativo no conjunto do espólio. Para além de fotografias referentes aos Duques de Bragança, à Rainha Isabel de Inglaterra e à família Ramos Pinto, destacam-se sobretudo os retratos de artistas de teatro e alguns retratos de grupo com carácter avulso, sobretudo de carácter escolar.

 

 

Bibliografia

·       A cidade do Porto na obra do fotógrafo Alvão, 1872-1946. Porto, Fotografia Alvão, 1984.

·       Album Phototypico de Vistas da Cidade do Porto. Porto, Lith. de Emilio Biel & Ca., s.d.

·       Douro. Reserva Histórica & o Vinho do Porto. Fotografias do Espólio Foto Beleza. Catálogo da Exposição. Textos de Fernando de Sousa. Porto, 2006.

·       Frederick William Flower. Um pioneiro da fotografia portuguesa. Lisboa, Museu do Chiado, 1994.

·       Fotografia Alvão: clichés do Porto, 1902-2002. Porto, Fotografia Alvão, 2002.

·       OLIVEIRA, Eduardo Pires de – Imagens da Ribeira Lima, 1860-1910. Associação de Municípios do Vale do Lima, 2003.

·       PASSOS, José Manuel da Silva - O bilhete postal ilustrado e a história urbana do Algarve. Lisboa, Caminho, 1995.

·       PASSOS, José Manuel da Silva - O bilhete postal ilustrado e a história urbana de Braga. Lisboa, Caminho, 1996.

·       PASSOS, José Manuel da Silva – Guimarães, património da humanidade através do bilhete postal ilustrado. Lisboa, Livros Horizonte, 2003. 199 pp. ISBN: 972-24-1283-3.

·       PASSOS, José Manuel da Silva – O bilhete postal ilustrado e a história urbana de Tomar. Lisboa, Caminho, 2001.

·       PONTE, Miguel Nunes da / PONTE, Luís Nunes da – Memórias de Gaia através do Bilhete Postal Ilustrado. Gaia, Miguel Nunes da Ponte, Lda., 2002.

·       SOUSA, Vicente de / JACOB, Neto – Portugal no 1º quartel do século XX documentado pelo bilhete postal ilustrado. 1ª Exposição Nacional de Postais Antigos – Bragança, 1984. Bragança, Câmara Municipal de Bragança, 1985.

·       TRANCOSO, Vasco – Caldas da Rainha. Um contributo iconográfico através do bilhete postal ilustrado editado até meados do século XX. Lisboa, Ed. Elo, 1999.

·       VENTURA, António / Bravo, Aurélio Bentes – O postal ilustrado de Portalegre no primeiro quartel do século XX. Lisboa, Colibri e Câmara Municipal de Portalegre, 2004, 225 pp. ISBN: 972-772-403-5.

·       VIEIRA, José Augusto – O Minho Pittoresco. Tomos I e II. Lisboa, na Typographia e Stereotipia Moderna (edição fac-similada do Rotary Club de Valença, 1987).

 

 

 

© Francisco Queiroz, 2008

 

 

Este texto serviu de base a parte da introdução e a um dos capítulos do livro Espólio Fotográfico Português / Portuguese Photographic Heritage (496 páginas, ISBN: 978-989-95922-3-0). Francisco Queiroz foi co-autor desta obra, juntamente com Fernando de Sousa (coordenador da edição), Maria do Carmo Serén, Mário Ferreira e Paula Barros. O livro foi editado pelo CEPESE em 2008, no âmbito de um projecto empreendido por esta unidade de investigação interuniversitária sediada no Porto.

A versão definitiva do texto acima (substancialmente enriquecida e complementada com contributos dos demais autores), assim como as correspondentes ilustrações - numerosas e devidamente legendadas - podem ser encontradas na referida obra, cuja consulta se aconselha vivamente.

Espólio Fotográfico Português

 

Em 15 de Dezembro de 2008, aquando do lançamento deste livro totalmente bilíngue (Português - Inglês), foi também activado o portal da empresa "Espólio Fotográfico Português", no qual estão acessíveis milhares de fotografias antigas, nomeadamente as pertencentes à antiga casa "Photo Beleza", do Porto. A base de dados do "Espólio Fotográfico Português" pode ser pesquisada facilmente por palavras-chave. Convidamos a visitar este portal, em www.espoliofotograficoportugues.pt

Agradecemos ao Prof. Doutor Fernando de Sousa (CEPESE), assim como ao Comendador Mário Ferreira (Espólio Fotográfico Português), a oportunidade que nos deram de estudar o fundo da Foto Beleza.

 

 

Ver também:

Fotografia do Século XIX em Portugal - Retratos "Carte de Visite"

 

© Francisco Queiroz

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Em linha desde (online since): 2004 | Página actualizada em (last modified): 17-10-2011