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A arquitectura rural em Gaia nos séculos XVII-XIX

Património e Conservação Integrada em territórios suburbanos

 

Avintes

por

Francisco Queiroz

(colaboração, na pesquisa, de Ana Margarida Portela)

 

Trata-se do primeiro livro em Portugal sobre arquitectura rural em territórios suburbanos recentes; isto é, em áreas onde a referida arquitectura está de tal modo ameaçada e em processo de obsolescência que qualquer abordagem aprofundada tem de ser, definitivamente, feita também à estrutura do território e em função de estratégias de conservação integrada.

Trata-se, pois, de um livro que alia análise teórica a propostas concretas de intervenção, com uma perspectiva interdisciplinar. Como é óbvio, o tema do livro será seguramente muito discutido e alargado no futuro, dado o crescente avanço da suburbanização no território, em conjunto com uma cada vez mais lata noção de Património. Assim, trata-se de uma obra pioneira, incontornável (porque extrapolável a todas as áreas metropolitanas em Portugal) e que muito dificilmente será superada nos próximos anos.

Em certa medida, este livro complementa finalmente uma parte da obra clássica Arquitectura Tradicional Portuguesa, de Fernando Galhano e Ernesto Veiga de Oliveira (2ª edição, Publicações Dom Quixote). Complementa em dois sentidos. Primeiro, porque o concelho de Gaia não foi abordado por aqueles autores. Segundo, porque a referida obra contém duas perspectivas importantes (arquitectónica e etnográfica/antropológica), mas não incluiu qualquer análise histórica (confronto com documentos) ou territorial (estudo das casas como conjuntos, em articulação com outras estruturas rurais).

 

 

ÍNDICE DO LIVRO

 

Apresentação – 1

 

1. A estruturação do território rural em Gaia nos séculos XVII a XIX - 11

1.1 Das unidades agrárias tardo-romanas aos senhorios medievais - 11

1.2 Relação entre paróquia e povoado rural - 13

1.3 Os casais e a sedimentação da estrutura dos povoados, através do exemplo da Madalena - 15

1.4 Complementaridade entre a lavoura e o montado - 17

1.5 Evolução da paisagem rural - 19

1.5.1 As estruturas de aproveitamento da água - 20

1.5.2 A progressiva privatização dos montados - 21

1.6 Hierarquia social no mundo rural - 24

1.7 A crescente influência urbana na paisagem rural - 25

 

2. A arquitectura rural em Gaia nos séculos XVII a XIX - 27

2.1 Estado da arte - 27

2.2 A origem da casa rural na região do Grande Porto – 28

2.2.1 As villas rústicas tardo-romanas – 28

2.2.2 A casa rural da Baixa Idade Média e do Renascimento em Gaia – 30

2.2.2.1 A Quinta do Paço, em Valadares – 31

2.3 Evolução da casa rural entre os séculos XVI e XVIII – 35

2.3.1 Da cobertura de colmo ao telhado – 36

2.3.2 Da casa térrea à casa de sobrado – 37

2.3.2.1 A Quinta da Portela, em Gulpilhares – 41

2.3.3 A introdução de forros e a questão das chaminés – 45

2.3.4 A Quinta do Paço, em Canidelo – 48

2.3.5 Exemplos na freguesia do Olival – 51

2.3.6 As janelas de peitoril – 55

2.3.7 Mais exemplos na freguesia do Olival – 57

2.3.8 Exemplos na freguesia de Crestuma e a questão dos materiais pétreos – 59

2.3.9 Outros exemplos na freguesia de Crestuma – 61

2.3.10 A questão da cozinha – 63

2.4 A casa de lavoura em Gaia nos séculos XVIII e XIX – 65

2.4.1 A questão do tipo de janelas – 68

2.4.2 A porta fronha – 70

2.4.2.1 As datas nas portas fronhas – 71

2.4.2.2 Exemplos de epígrafes em portas fronhas na Madalena – 75

2.4.2.3 Outras epígrafes na arquitectura rural em Gaia – 77

2.4.3 Os portais fronhos rasgados no próprio bloco da casa – 78

2.4.4 A questão dos portais interiores – 80

2.4.5 Os poiais – 83

2.4.6 Os lavores na madeira das portas e as ferragens – 84

2.4.7 A generalização da cultura do milho e a promiscuidade entre agricultura e indústria em grandes quintas de Gaia – 85

2.4.7.1 A Quinta da Fábrica dos Arcos de Crestuma – 87

2.4.7.2 A Quinta da Fábrica de Papel de Valadares – 88

2.4.7.3 A Quinta do Moutido, nos Carvalhos – 92

2.4.8 A Quinta de Arnelas e outros casos de quintas com valências industriais – 94

2.4.9 As novas alfaias agrícolas da segunda metade de Oitocentos – 96

2.4.10 Eiras, casas da eira e espigueiros – 97

2.4.10.1 A introdução dos espigueiros e suas tipologias – 100

2.4.10.2 Tipologias de eiras e sua localização mais habitual na unidade agrícola – 104

2.4.11 As ramadas e os seus suportes – 110

2.4.12 Mísulas de janelas e mísulas de ramadas – 112

2.4.13 Os passadiços – 117

2.4.14 As pontes rurais – 119

2.4.15 A habitação dos criados, os palheiros e os celeiros – 121

2.4.16 Outros aspectos das casas de lavoura – 125

2.5 As casas de lavoura mais tardias – 126

2.6 As estruturas rurais ligadas ao aproveitamento da água – 130

2.6.1 Poços, minas e aquedutos – 130

2.6.2 Os aquedutos e a sua generalização no sentido cidade-campo – 131

2.6.3 A condução de água para antigas áreas de montado – 133

2.6.4 A generalização dos poços – 133

2.6.4.1 Caracterização dos poços rurais em Gaia – 134

2.6.4.2 O poço de serviço da casa – 135

2.6.4.3 O poço de rega – 137

2.6.5 As levadas – 140

2.6.5.1 As levadas na Madalena – 141

2.6.6 As minas – 147

2.6.7 Os moinhos – 149

2.6.7.1 Os moinhos de rodízio – 150

2.6.7.2 As azenhas – 158

2.6.7.3 Os moinhos de vento – 160

2.7 O elemento religioso no mundo rural – 161

2.7.1 Os oratórios e nichos de casas de lavoura – 162

2.7.2 Dois casos paradigmáticos de casas de lavoura com nicho – 163

2.7.3 A simbologia da cruz na casa de lavoura – 168

2.7.3.1 A "Casa de Sá" em Canidelo – 171

2.7.4 Os calvários e os cruzeiros de Gaia – 173

2.7.5 As alminhas e as capelas devocionais – 179

2.7.6 Entre as capelas devocionais e as capelas de quintas e casas nobres – 185

2.8 As quintas em Gaia – 191

2.8.1 A origem das quintas em Gaia – 191

2.8.2 A arquitectura das quintas, entre o erudito e o vernacular – 193

2.8.3 A questão das capelas de quinta e sua colocação face ao espaço público – 196

2.8.4 Valências rurais em quintas com casa nobre – 203

2.8.5 Três exemplos de quintas em Gaia: Soeime, Maravedi e Fojo – 209

2.8.6 Os mirantes em quintas – 216

2.8.7 Outros aspectos da transformação de quintas agrícolas no Romantismo – 223

 

3. Problemas e estratégias de salvaguarda, reabilitação e valorização de núcleos históricos rurais em territórios de expansão suburbana – 233

3.1 A conservação do território e da paisagem – 233

3.2 A paisagem como património – 236

3.3 Núcleos históricos rurais e "aldeias históricas" – 237

3.4 O mundo rural como marca na estruturação dos actuais territórios suburbanos - o caso do concelho de Gaia – 239

3.5 Alguns casos concretos – 257

 

Conclusão – 263

 

Fontes e Bibliografia - 267  

 

 

Este livro está há vários anos a aguardar publicação, na sequência de trabalhos de ampliação do levantamento fotográfico, realizados durante o segundo semestre de 2009. A numeração de páginas acima mencionada é a da versão policopiada.

 

O livro "A arquitectura rural em Gaia nos séculos XVII-XIX", de Francisco Queiroz, foi elaborado no âmbito de um projecto de investigação financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (POCTI/HAR/47355/2002). Clique na imagem para saber mais.

Veja também formação avançada sobre Património e Conservação Integrada em territórios suburbanos

 

Para saber mais, pode ainda consultar:

QUEIROZ, Francisco / PORTELA, Ana Margarida - Conservación del Patrimonio y del Paisaje Rural en territorios suburbanos nuevos - el caso portugués. In "Ciudad Y Territorio, Estudios Territoriales", XXXVIII (148), 2006, p. 1-16.

Abstract: In general terms, the notion of rural architectural and landscape Heritage applies to highly singular and authentic non-urban structures and territories. However, some ancient historic rural settlements on the outskirts of large cities that have managed to survive are today also highly singular and authentic. In fact, in many cases, these marks of rurality have become important reference points in territories characterized by the continuous, built-up and dull sprawl of urbanization. How can we safeguard and manage these ancient historic rural zones, suffering an accelerated process of obsolescence, wedged as they are in suburban areas whose sheer scale crushes them? This concern motivated a small team of researchers from the University of Porto to prepare a research project, called “Rural Architectural Heritage in the Municipalities of Porto and Vila Nova de Gaia”. As the project is still in course, this paper raises a number of pressing issues on the preservation of ancient rural elements (especially those representing significant heritage value) when considering contemporary territorial structures. Although this paper is based on the Portuguese case, focussing especially on the Porto Metropolitan Area and the Gaia municipality (portrayed in all the illustrations), the considerations it presents can be applied to any European metropolitan area undergoing rapid processes of expansion into ancient rural areas marked by a dispersed pattern of settlement.

 

 

© Francisco Queiroz

  todos os direitos reservados (texto e imagens)

Em linha desde (online since): 2004 | Página actualizada em (last modified): 13-11-2014